Oi pessoal, passando aqui pra indicar mais um filme.
The Babadook (2014) – Confesso que a primeira vez que assisti eu parei antes da metade mas resolvi dar outra chance esses dias e não me arrependi. O que mais gostei no filme é que retrata bem como nossos medos podem nos afetar e nos controlar. A maioria das histórias de terror são baseadas em medos internos. Essa é a história de uma mãe (Amelia) que perdeu o marido de forma trágica bem no dia em que deu à luz a seu filho Samuel. Ele é uma criança bem diferente das outras, bastante problemática, barulhenta, vive tendo pesadelos com monstros e constrói armas para lutar contra eles (me identifico). Amelia chega num ponto em que não consegue encontrar tempo para cuidar dela mesma, dormir e cuidar do filho ao mesmo tempo e aí que tudo começa a acontecer. Eles encontram um livro chamado Mr. Babadook em casa e Samuel teima que o monstro que aparece nos seus sonhos é o do livro e aos poucos a própria mãe acredita que ele está perseguindo os dois e querendo matá-los. Em filmes como The Amityville Horror e The Shining, os pais que são impulsionados por forças sobrenaturais e acabam virando ameaças para seus filhos. Mas em The Babadook a diretora Jennifer Kent fez isso com uma mãe, o que eu raramente vejo. Outro ponto interessante do filme é que no fim das contas não tem como saber se tudo é delírio da mãe ou se existe realmente um monstro. E o melhor de tudo é que mostra bem como nós podemos negar os problemas e tentar fingir que eles não estão ali esperando que sumam que não vai adiantar. O melhor é sempre enfrentá-los e aprender a conviver com eles. Vale bastante a pena assistir e tem na Netflix.
Espero que gostem. Beijos.
Vc tbm sentiu que o Babadook é uma metáfora pra depressão?
Pra vários distúrbios, foi basicamente o que eu disse na minha resenha.
Oi, De! Eu amo esse filme, e fiquei feliz de saber que tu também gostou. Enfim, você já assistiu Goodnight Mommy? Se sim, o que achou? E se não, considere uma indicação. Hahah. Seu blog tá demais e você escreve muito bem. Sucesso!
Dé, achei o filme muito bom, do tipo que deixa gente ansioso all the time. Mesmo que o “monstro” não tivesse nada de monstruoso o clímax fazia com que a gente ficasse assustado e com medo (eu sempre fico haha). Os fins dos filmes de terror sempre me chateiam e esse não me surpreendeu muito nesse quesito, mas eu encarei mais como se ela estivesse no controle de seus próprios medos.
Foi como um folclore macabro pra explicar o que a gente não entende, precisou de um monstro mau e feio pra interpretar nossos problemas. Valeu bastante a pena.
Oi Gabi. Exatamente. Foi a mesma coisa que entendi do filme. Achei muito bom e fico feliz que tenha gostado da indicação. Beijos.
Estou adorando seu blog; principalmente os posts sobre filmes/séries de terror haha, pois é um dos meus gêneros favoritos. Este filme assisti a um tempinho e você conseguiu descrever muito bem a impressão que o filme dá no telespectador. Parabéns e obrigada por compartilhar coisas legais. :))
Oi Layla, que bom. Fico feliz.
Ontem eu assisti o filme “The Afflicted” que você sugeriu e é muito bom. Possuí um clima bem tétrico e dramático. Valeu pela dica, abraço.
Eu gostei bastante também. Achei a atmosfera dele bem doentia e adoro filmes baseados em fatos reais.
Acabei de assistir e gostei, já tinha ouvido falar nele mais nunca tive interesse. Gostei! Gosto de filmes que meche com o psicológico. Deveria sempre postar sobre suas dicas de filmes pois são ótimos! E já assistiu sala do suicídio? se caso n, deveria assistir não e aquele FILMEEE mais e bom!
Que bom que gostou. Nunca assisti, vou dar uma olhada. Estou tentando postar com mais frequência. Obrigada pela dica. (:
Assisti e gostei muito do filme.
Olá,
Realmente é um filme muito bom, me indicaram e não botei fé mas realmente é um bom filme… Li o seu texto e achei otimo… Mas eu ja assisti… Sugiro que antes de contar alguma conclusão do filme, faça um mini ‘alerta spoiler’ ou algo do tipo.
De resto tá maneiro 🙂
É que essa é a minha visão do filme, sabe? Cada um vai interpretar do próprio jeito. De resto nem contei nada. Obrigada.