Category Archives: Filmes

Southbound – Review

Southbound

Dos criadores de V/H/S, é uma antologia de 5 curtas e em todas elas as pessoas acabam descobrindo que estão presas no inferno. Eu achei bem agradável de assistir principalmente porque vai de pactos satanistas até cenas que me lembraram muito Twilight Zone (o curta do hospital, por exemplo). E mesmo as histórias que não são tão boas não são ruins ao todo também e tem algo a oferecer. A trilha sonora oitentista é a chave de ouro do filme e ajuda a nos transportar pro estilo movie road que ele tem. Com uma pegada um pouco diferenciada dos filmes de terror, cada curta é dirigido por um diretor, mas todos são entrelaçados um no outro de alguma forma, criando um ciclo finalizado pelo mesmo curta que dá início ao filme, Southbound merece uma atenção, principalmente pra quem gosta do gênero.

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Deixem comentários dizendo o que acharam do filme.

Beijos.

Silence is the loudest scream: We Are Still Here – Review

Oi pessoal, tem uma coisa que sempre acontece comigo: eu começo a assistir um filme e por algum motivo pauso ou paro de assistir e depois esqueço de continuar ou vou deixando de lado e nunca mais.
Ontem tava procurando filmes para assistir e lembrei de We are Still Here. Mais um filme que comecei e não terminei. Resolvi terminar e fiquei frustrada por não ter feito antes. Para os amantes dos filmes italianos como eu, esse filme é um prato cheio. Apesar de não ser italiano, é quase uma homenagem ao Fulci, em The House by the Cemetery.

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Dirigido por Ted Geoghegan, é um thriller meio retrô de casa amaldiçoada, mas com uma pitada a mais de violência e sangue. A história do filme é clichê: uma família lida com a perda do filho e o período de aceitação do casal, (Andrew Sensenig e Barbara Crampton, conhecida por ter feito o clássico Re-animator) que acabou de se mudar para uma casa nova com o intuito de um novo começo. O filme tem uma atmosfera de filmes de terror mais antigos, mas com uma vibe bem mais violenta (que é o que mais o diferencia).

Qualquer amante de filme de terror sabe que quando o filme começa com os personagens se mudando para uma nova casa, nada de bom pode ser esperado. A gente já sabe que o protagonista é a casa. Ou o que está nela.

Beijos.

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Starry Eyes – Review


Oi, pessoal.

Ontem postei um pequeno trecho de um filme no Twitter e disse que se fosse bom eu recomendaria aqui no Blog.

O filme se chama Starry Eyes (2014) e conta a história de Sarah, uma atriz que, como muitas tem o sonho de ser famosa e vive uma vida cercada de pessoas que ela não se identifica, trabalhando infeliz numa lanchonete para se manter enquanto esperançosamente busca ser chamada para um papel importante num filme.

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Starry Eyes, que está disponível na Netflix, é um terror que une dois extremos em um filme: começando por um conflito psicológico e posteriormente englobando uma estética gore. O que mais chama a atenção no filme, além da mudança física e psicológica da personagem central, é o mix de referências que é possível identificar. Ele nos remete de relance à Cidade dos Sonhos, de David Lynch, principalmente pela relação misteriosa e sutilmente simbólica entre os personagens (protagonista, a direção de atores, produtor), nos lembrando de O Bebê de Rosemary do Polanski nas cenas finais, com uma pegada mais visceral e sangrenta. Sem sombra de dúvidas o mais interessante do filme é como ele vai de um extremo a outro, atingindo tanto diretamente da atuação da protagonista quanto pelo ritmo fílmico, narrativo e nos cortes de câmera. Num determinado momento a gente percebe que se trata de um Thriller ou no máximo um terror psicológico, até que o filme se torna muito mais pesado, sanguinolento e com referências explícitas de trash e gore. Pelo que notamos o filme é muito pouco falado e que foi até um tanto quanto ignorado, mas ao todo está longe de ser considerado um filme ruim para o que se propõe ao gênero; embora também não se aprofunde muito cinematograficamente.

O filme é dirigido por dois diretores: Dennis Widmyer e Kevin Kolsch. Algumas cenas são muito boas, ainda mais pra quem curte muito sangue (o que inicialmente a gente nem imagina que vá se desenrolar durante o filme), a atuação da atriz protagonista Alex Essoe está muito boa, principalmente pela composição do personagem que dialoga com a ideia metalinguística do roteiro, trazendo um contraste grande na postura do mesmo, e pra quem gosta da pegada de rituais satânicos dos filmes antigos é um prato cheio. Detalhe pra trilha sonora que também é ótima.

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Se assistirem comentem ou se já assistiram, também. Beijos.

Débora e Luca

Don’t Move – Curta

Oi pessoal, passei pra deixar esse curta de terror de 13 minutos. Achei interessante a ideia principalmente pelo que acabou acontecendo. Não vou falar mais nada pra não dar spoiler e até porque tem 13 minutos.

Outra coisa que quero falar é que o meu canal andou meio parado porque eu estava viajando. Logo vai voltar ao normal que são 2 vídeos por semana. Beijos.

Chilling Visions: 5 Senses of Fear – Qual o seu sentido mais aguçado?

Oi pessoal, ultimamente as antologias estão voltando com tudo e fim de semana assisti Chilling Visions: 5 Senses of Fear e resolvi indicar pra vocês. No meu post antigo de lista de séries eu indiquei Masters of Horror que é uma obra prima pra mim e recomendo muito. Também já recomendei ABCs of Death e V/H/S que são do mesmo estilo.

Chilling Visions: 5 Senses of Fear é composto por 5 curtas de horror dirigidos por 5 cineastas diferentes e cada um deles foca de uma forma bizarríssima em cada um de nossos sentidos. O primeiro curta “Smell” foi dirigido por Nick Everhart e conta a história de um homem aparentemente infeliz e fracassado na vida que ganha de uma mulher que aparece misteriosamente em sua casa um perfume que “atrai” sucesso. Acho que já dá pra deduzir que isso é jogar merda no ventilador, né? Na hora eu já pensei naquelas propagandas de perfumes em que a pessoa usa e do nada vira dona do mundo.

O segundo curta “See” foi dirigido por Miko Hughes e conta a história de um oftalmologista louco que rouba as memórias das pessoas através de um líquido que retira dos olhos delas. Ele consegue ver tudo que acontece com elas e o que elas fazem e pinga nos próprios olhos pra ficar drogado. Ele acaba ficando obcecado por uma paciente e tudo fica totalmente mais doentio e fora de controle.

O terceiro curta “Touch” (meu favorito) foi dirigido pela Emily Hagins e conta a história de um garoto cego que sofre um acidente de carro com os pais e precisa ir sozinho buscar ajuda no meio da floresta e acaba encontrando um serial killer. As coisas que o menino faz para sobreviver são sensacionais e foi um dos únicos que eu realmente consegui sentir de verdade a importância do sentido.

O quarto curta “Taste” dirigido por Eric England e foi um dos que eu menos gostei mas gostei mesmo assim. Conta a história de um homem que foi fazer uma entrevista de emprego sem saber exatamente sobre o que era. Quando soube não quis aceitar e descobriu da pior maneira que sua chefe era uma devoradora de homens. As cenas são muito boas. Eu quero aquela máscara.

O quinto curta e meu segundo favorito “Listen” dirigido por Jesse Holland e Andy Mitton é no estilo found footage e conta a história de dois documentaristas que estão gravando sobre uma música de piano que deixa todo mundo que a escuta totalmente insano ou morto.

Uma das coisas que mais gostei no filme é que ele serve muito como crítica social principalmente no primeiro curta que aborda o Cheiro (Smell) e no quarto que aborda o Paladar (Taste). Todos eles têm ligação entre si mas só nos últimos começa a ficar mais notável.

taste

chilling

Assistam e depois me contem o que acharam. Beijos.