Starry Eyes – Review

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Oi, pessoal.

Ontem postei um pequeno trecho de um filme no Twitter e disse que se fosse bom eu recomendaria aqui no Blog.

O filme se chama Starry Eyes (2014) e conta a história de Sarah, uma atriz que, como muitas tem o sonho de ser famosa e vive uma vida cercada de pessoas que ela não se identifica, trabalhando infeliz numa lanchonete para se manter enquanto esperançosamente busca ser chamada para um papel importante num filme.

StarryShaw

Starry Eyes, que está disponível na Netflix, é um terror que une dois extremos em um filme: começando por um conflito psicológico e posteriormente englobando uma estética gore. O que mais chama a atenção no filme, além da mudança física e psicológica da personagem central, é o mix de referências que é possível identificar. Ele nos remete de relance à Cidade dos Sonhos, de David Lynch, principalmente pela relação misteriosa e sutilmente simbólica entre os personagens (protagonista, a direção de atores, produtor), nos lembrando de O Bebê de Rosemary do Polanski nas cenas finais, com uma pegada mais visceral e sangrenta. Sem sombra de dúvidas o mais interessante do filme é como ele vai de um extremo a outro, atingindo tanto diretamente da atuação da protagonista quanto pelo ritmo fílmico, narrativo e nos cortes de câmera. Num determinado momento a gente percebe que se trata de um Thriller ou no máximo um terror psicológico, até que o filme se torna muito mais pesado, sanguinolento e com referências explícitas de trash e gore. Pelo que notamos o filme é muito pouco falado e que foi até um tanto quanto ignorado, mas ao todo está longe de ser considerado um filme ruim para o que se propõe ao gênero; embora também não se aprofunde muito cinematograficamente.

O filme é dirigido por dois diretores: Dennis Widmyer e Kevin Kolsch. Algumas cenas são muito boas, ainda mais pra quem curte muito sangue (o que inicialmente a gente nem imagina que vá se desenrolar durante o filme), a atuação da atriz protagonista Alex Essoe está muito boa, principalmente pela composição do personagem que dialoga com a ideia metalinguística do roteiro, trazendo um contraste grande na postura do mesmo, e pra quem gosta da pegada de rituais satânicos dos filmes antigos é um prato cheio. Detalhe pra trilha sonora que também é ótima.

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Se assistirem comentem ou se já assistiram, também. Beijos.

Débora e Luca


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